Jesus sobe para Jerusalém, chegando no tempo encontra várias pessoas vendendo bois, ovelhas, pombas, e havia também alguns ali que faziam empréstimos de dinheiro, então o Mestre se indignou de tal maneira que fez um azorrague de cordas, que era um instrumento de tortura, parecido com um chicote, era composto por oito tiras de couro que, em cada ponta, possuía um instrumento cortante, ou um pedaço de osso de carneiro, e expulsou todos no templo, também os animais, além disso, derrubou o dinheiro no chão, virando as mesas.
Quando imaginamos a Jesus sempre trazemos uma imagem de alguém manso, calmo, tranquilo, pacificador, e isso é normal devido à forma que foi executado, sem exercer alguma resistência. Contudo quando se trata das coisas do Reino, Jesus praticamente ficou fora de si, e o mesmo instrumento que foi usado para o machucar durante a crucificação, foi usado para expulsar aqueles que estavam corrompendo a funcionalidade da casa Deus, pois ao tomar essa atitude justificava dizendo que aquele não era lugar de negócios.
A primeira coisa que podemos meditar é sobre o azorrague que Jesus usou, é que depois seria usado contra Ele de forma injusta na sua condenação, pois muitas vezes aqueles que nos cercam e que querem nos desmerecer, acabam usando nossas próprias palavras contra nós, totalmente fora de contexto, de forma covarde.
Vários momentos momento pessoas vão tentar colocar em cheque a nossa fé, usando argumentos falhos, com o intuito de questionar nossa motivação, e colocando nossos erros em um contexto sem lógica alguma. Um exemplo é quando cometemos um pequeno erro e alguém sempre diz: “Mas você não é cristão? Mas você não lê a Bíblia? Mas você não vai para a Igreja?” e se analisar o erro que nos acusam, nem a bíblia condena, porém são colocados coisas sem base bíblica, mas em achismos humanistas, para de alguma forma tentar nos abalar.
Temos que manter nossos princípios coerentes, somos falhos sim, mas isso não tira de nós qualquer motivação que seja em relação às coisas de Deus, por isso, não é que devemos pegar um chicote, e sair punindo todo mundo, mas existem situações que precisam que venhamos a ter uma postura firme, e não deixar que o Evangelho seja envergonhado.
Era quase
época da festa da Páscoa judaica, de modo que Jesus subiu a Jerusalém.
No pátio do templo, viu comerciantes que vendiam bois, ovelhas e pombas para os
sacrifícios; também viu negociantes, em mesas, trocando dinheiro estrangeiro.
Jesus fez um chicote de cordas e os expulsou a todos do templo. Pôs para fora
as ovelhas e os bois, espalhou as moedas dos negociantes no chão e virou as
mesas.
Depois, foi até aqueles que vendiam pombas e lhes disse: “Tirem essas coisas
daqui! Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado!”.
João
2:13-16
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