É comum no período de páscoa, ter a tradição de “malhar Judas”, onde se faz um boneco, criando a alusão de que é o Judas, com intuito de bater, tacar, fogo, enforcar etc, mas quando analisamos algumas atitudes de Judas, podemos perceber que ainda que tenha traído Jesus, possuía algumas virtudes melhores, do que aqueles que chamam Judas de traidor.
È engraçado como muitas vezes o erro do próximo, sempre vai ter um peso maior do que o nosso próprio erro, pois de fato Judas traiu Jesus por 30 moedas, mas houve um momento de arrependimento, e não só de palavras, pois tentou devolver as moedas novamente, e não conseguindo, não suportou a dor de te traído a Jesus,e a consequência que aquilo causou, foi e tirou sua própria vida.
Agora quantos de nós que traímos a Jesus, deixando o pecado dominar nossas ações, e não temos nenhuma tristeza, nenhum arrependimento genuíno, tratamos o pecado como algo normal, Judas pelo menos tentou consertar de alguma forma, tentando devolver as moedas,, mas muitas vezes nós, pecamos e não mudamos nossas atitudes, pecamos e continuamos com as moedas de pratas, pecamos e ainda deixamos a carnalidade viva em nós.
Judas não precisava tirar sua vida, ele precisava morrer para si mesmo, matar a sua vontade, dessa forma precisamos entender se realmente Judas foi o único que traiu Jesus na história, pois é fácil escolher culpados, mas cristianismo genuíno é entender que talvez decretamos sentença para Judas, e podemos não perceber que o verdadeiro Judas habita dentro de nós.
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