🤔 NÚMEROS 11:4-8,15 (REFLEXÃO)
QUEM É A SUA COMPANHIA?
Nesses anos de caminhada, tenho visto muitas pessoas que demonstram uma dificuldade fora do comum em buscar a Deus, em querer estar na sua presença, em ter prazer na comunhão com os irmãos na fé, e normalmente o motivo dessa fraqueza de propósito, está relacionado ao tipo de ambiente que optamos em viver.
Vivemos no mundo, temos responsabilidades, não temos como ficar disponíveis todos os dias indo na igreja, mesmo que fosse algo ideal e bom, mas existem momentos que começamos tratar à ida as reuniões como algo sacrificial, dizendo “Poxa hoje eu tenho que, ir à igreja”, ao invés de pensar “hoje eu preciso ir à igreja”, tratando esse momento que deveria ser especial, apenas como um ato religioso.
Quando vamos a uma reunião seja célula, encontro, culto, o sentido principal é tira um tempo de qualidade com Deus, e sermos canais de benção na vida do nosso irmão, por mais que possamos fazer em casa, muitas coisas que fazemos na igreja, nesses encontros nos desconectamos totalmente deste mundo, sem distrações, e podemos ouvir a Deus com uma clareza maior.
Agora trazendo uma realidade à tona, quando não buscamos coisas que nos levam a Deus, automaticamente buscamos coisas que nos afastam dele, e vemos que o povo de Israel quando saiu do Egito, levou consigo um bando de estrangeiros, que de fato, não tinham o mesmo entendimento sobre Deus, e em um momento de devaneio, começaram a desejar intensamente a comida do Egito, e Israel começou a sentir o mesmo desejo.
Aqui está a raiz do problema, quando não temos a prioridade de tirar um tempo de qualidade para Deus, ocupamos nosso tempo com coisas que de certa forma vai nos roubando valores forjados em nosso caráter, através de pessoas que não tem o entendimento de Deus.
E olha só com uma pequena faísca, fez um estrago enorme no meio do povo, pois além de desejar a carne, começaram a desejar todo tipo de alimento que o Egito fornecia, e o mais grave é quando o povo diz “Tínhamos tudo, e agora apenas temos maná”, e isso foi tão destrutivo a ponto de Moisés desejar a morte, do que guiar o povo.
Na época não havia lógica o povo trocar o alimento que Deus provia todos os dias, a libertação que foi feita, as promessas de uma terra prometida, por um alimento que era até bom, mas gerava escravidão, opressão, vida sem propósito. Mas isso aconteceu por Israel dar ouvidos aos estrangeiros, e trazendo para nossa realidade, estrangeiros são aqueles que não tem os mesmo princípios que nós, que fazem parte da nossa vida, mas do qual precisamos criar um filtro sobre aquilo que ouvimos, para que ideias distorcidas, não venham corromper princípios eternos.
Então quando estamos com dificuldades de andar com Deus, precisamos pensar, quais têm sido as nossas companhias, pois elas vão ser um fator essencial na definição sobre se vamos nos tornar pessoas firmadas nos princípios imutáveis da palavra ou pessoas afundadas em princípios momentâneas deste mundo, pois andar com pessoas cristãs nos ajudam a firmar mais a nossa fé, e quando acontece ao contrário, os princípios daqueles que não cristãos vão acabar nos influenciando, quando não temos tempo de qualidade com Espírito Santo.
Então o bando de estrangeiros que viajava com os israelitas começou a desejar intensamente a comida do Egito. E o povo de Israel também começou a se queixar: “Ah, se tivéssemos carne para comer! Que saudade dos peixes que comíamos de graça no Egito! Também tínhamos pepinos, melões, alhos-porós, cebolas e alhos à vontade. Mas, agora, perdemos o apetite. Não vemos outra coisa além desse maná!”. O maná era como semente de coentro e tinha aparência de resina. O povo saía e o recolhia do chão. Usava-o para fazer farinha, triturando-o em moinhos manuais ou socando-o em pilões. Depois, cozinhava o maná numa panela e fazia bolos achatados, que tinham gosto de massa folheada assada com azeite.
Números 11:4-8,15
Se é assim que pretendes me tratar, mata-me de uma vez; para mim seria um favor, pois eu não veria esta calamidade!”.
Números 11: 15
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