Malaquias 03 18 “Então vereis,
outra vez, a diferença entre o justo e o perverso, entre aquele que serve a
Deus e a quem não serve”.
O
profeta Malaquias nessa palavra descreve sobre a fidelidade de Deus, de como
através do arrependimento do povo, o Senhor agiria com misericórdia e mostraria
a diferença daquele que serve e daquele que não serve. Muitos pregadores usam
muito esse versículo trazendo para o lado material, mostrando que a nossa
fidelidade faria com que Deus nos abençoasse e todos veriam através de bênção a
diferença do justo e do ímpio. Mas hoje o Espírito Santo quer nos levar a um
entendimento maior sobre a nossa responsabilidade como cristão, nos fazendo entender
que o evangelho se trata muito mais de dar do que receber.
Vivemos
em uma geração corrompida onde os princípios cristãos estão se perdendo, e nós
que deveríamos ser luz no meio das trevas, estamos correndo atrás de conquistas
pessoais, justificando-as como uma forma de levar pessoas a Cristo. Jesus não
morreu para que pessoas possuíssem bens, sonhos, etc, mas para que a nossa alma
fosse salva da condenação que estava preparada para nós por culpa de nossos
pecados. Dessa forma precisamos entender que a diferença maior que precisamos
expressar não se trata de conquista externas, mas sim atitudes em relação ao
nosso caráter. A maior diferença entre o justo e o perverso é a forma que cada
um age em meio a vários tipos de situações, e em meio a crises da vida vemos
realmente quem é que serve a Deus ou não.
Temos
que ser referenciais em qualquer meio que estivermos inseridos, seja eles
lugares confortáveis, ou lugares onde somos obrigados pelas circunstâncias a
ficar. Vejo que muitas vezes nas maiores crises que enfrentamos a nossa
primeira atitude é querer fugir, é não aceitar, é lógico que não precisamos
ficar aceitando tudo, mas existem lutas que são colocadas não para sejamos em
mestres em fugas, mas sim para que possamos ser transformadores de realidade. José
foi um grande exemplo disso por não importa qual o lugar onde estava o seu
caráter justo era nítido, e suas atitudes demonstravam o caráter que se espera
de uma pessoa que serve a Deus.
Temos
uma grande dificuldade de vencer algumas lutas, pois cometemos dois grandes
erros:
Comodismo: Deixamos a nossa fé se esfriar, e com isso acabamos aceitando de maneira passiva as batalhas, acreditando que aquela situação é algo normal, não oramos para Deus mudar aquela situação, deixamos ser dominados pelo momento e começamos a ter uma vida medíocre e fracassada.
Comodismo: Deixamos a nossa fé se esfriar, e com isso acabamos aceitando de maneira passiva as batalhas, acreditando que aquela situação é algo normal, não oramos para Deus mudar aquela situação, deixamos ser dominados pelo momento e começamos a ter uma vida medíocre e fracassada.
Autossuficiência:
Neste caso existem momentos que tentamos resolver sozinhos, lutando da forma
que achamos melhor, chegamos até orar para Deus, contudo não deixamos Ele agir,
acreditamos que Deus precisa de ajuda, e com isso além de não conseguirmos
vencer, acabamos nos cansando.
As
nossas guerras só serão vencidas através de uma parceria entre nós e o Senhor,
e essa parceria precisa ser equilibrada, onde precisaremos saber como agir, sem
que a nossas ações não atrapalhe o agir de Deus, e isso só vem quando pedimos
para que o Espírito Santo nos ensine a descansar mais não mãos do Pai, sabendo
ouvir os comandos de sua voz, para que assim não venhamos nos precipitar e nem
retardar nossas decisões.
Somos
chamados nessa geração para sermos referenciais, precisamos mostrar para essa que
a diferença daquele que serve a Deus não se trata de conquista de coisas materiais,
mas a diferença principal são os frutos do Espírito manifestados em nossas atitudes
que farão com que pessoas venham ser impactadas pela manifestação do
poder de Deus em nossas vidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário