Nos momentos de caos, a humanidade questiona onde está Deus? Alguns vão até mais longe, perguntando onde estão aqueles que falavam sobre o agir de Deus? Como pode homem não entender a sua responsabilidade sobre tudo que acontece, Deus nos dá uma escolha todos os dias, porém decidimos seguir nossa próprio caminho. No caminho da soberba o mundo nunca pergunta para Deus qual a direção, mas na hora da chegada, questiona porque o final não foi feliz. Vendemos discursos sobre um Deus que nunca vimos e nem cremos, falamos sobre coisas sobrenaturais, mesmo que ainda, nunca deixamos de ser naturais. A grande verdade que não queremos enfrentar, é que o caos, não mostra o quanto que Deus está longe, mas o quanto de fato nós conhecemos Dele, e o que vivemos das suas palavras. No tempo da escassez o remorso vem a tona, manifestado entre pensamentos daquilo que poderíamos e deixamos de fazer, sobre que fazíamos e não dávamos devido valor. A solidão nos revela o caráter da nossa narrativa, o secreto nos mostra a profundidade das nossas raízes, e a perca do senso de direção nos faz questionar onde está Deus? E quando as respostas não vem como queremos, começamos a questionar aqueles que carregam a bandeira da mensagem, com seus cargos e palavras dizendo “mostra-me o Deus das suas palavras”. Essa pergunta é muito fácil de ser respondida, basta apenas um versículo, João 03 16, se não encontramos Deus nessa palavra, não vamos encontrá-lo em nenhum lugar. Deus envia Jesus, que nos entrega a graça, e deixa para nós algo precioso, o Espírito Santo. Deus está onde no mesmo lugar sempre, mas a nossa memória é aidética para nos lembrar do erro do nosso irmão, mas é falha para lembrar-nos do que já recebemos do alto. O Pai esteve nos momentos onde precisávamos tomar decisões difíceis e Ele nos deu coragem para seguir. Nos momentos onde a morte bradou, a vida falou mais alto. Nas situações onde achávamos que não éramos importantes, Ele nos mostrou o quanto podemos mudar a vida das pessoas. Nos períodos onde não havia um amigo, a sua presença pulsava dentro de nós. Nas fases onde a carência nos dominava, Ele enviava pessoas que só a companhia já era um refrigério para nossa alma. Ele estava nos dias quando o som da sua voz era mais alto do que o barulho das trevas que nos cercavam. Nas dificuldades que não tínhamos nem ar, nosso ultimo fôlego era suficiente para ajudar ao próximo. Quando a nossa visão apenas mostrava as guerras ao nosso redor, Ele sempre nos mostrava que no final há um lugar de refúgio e descanso. Deus nunca mudou, nunca mudará, o mundo é que está mudando, temos duas opções, seguimos a tendência das circunstâncias, ou deixamos o Pai preservar a imagem e semelhança que foi colocada por Ele em nós.
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